A Justiça também determinou a prisão preventiva de Rodrigo Tacla Duran, que está foragido no exterior
De acordo com o que determinou o juíz Sérgio Moro, o Banco Central localizou e bloqueou pouco mais de R$ 700 mil das contas do advogado Rodrigo Tacla Duran. A ordem de bloqueio de bens publicada no site da Justiça Federal na segunda-feira (14) era de bloquear R$ 20 milhões, mas este montante não foi encontrado.
Segundo matéria do G1, Duran é suspeito de ter integrado o esquema de propinas da Odebrecht e de ter operado pelo menos 12 contas no exterior.
Além disso, o advogado, na companhia do empresário Adir Assad, teria lavado cerca de R$ 50 milhões ilícitos de empresas como Odebrecht, Mendes Junior e UTC, investigadas pela força-tarefa da Lava Jato.
"Valores das contas secretas da Odebrecht mantidas no exterior eram repassadas sucessivamente para as contas secretas no exterior de Rodrigo Tacla Duran e que, por sua vez, providenciava a disponibilização do equivalente em reais no Brasil", contou Moro.
A Justiça também determinou a prisão preventiva da dupla. No entanto, Duran está foragido no exterior e Adir Assad já está preso na Polícia Federal, em Curitiba.
