O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) avalia que, sem uma atuação marcante quanto aos temas nacionais, a oposição vai chegar fragilizada em 2014. “Sem trabalhar direito hoje, sem formular propostas, sem organizar o partido, sem uma oposição firme agora, 2014 já era”. Claro que o tucano está preocupado com a sucessão de Dilma Rousseff ou a reposição de Lula na Presidência. Mas esse é um interesse imediato.
A realidade é que dos 29 partidos que trafegam sem destino pela democracia brasileira nenhum satisfaz a exigência de “formular propostas”, deficiência detectada por Aloysio no PSDB, mesmo diante de uma questão imediata como a eleição do (ou da) presidente da República. Na verdade, e pelo que se avalia da atuação dessas agremiações, o existe mesmo é uma coletânea de satélites orbitando a poupança dos brasileiros, disputando cada centavo produzido pelo suor da nação.
Com relação ao Executivo, funcionam como usinas de chantagem, e só. O que menos faz o Congresso brasileiro é legislar, mas sua capacidade de atender à enxurrada de medidas provisórias disparadas pelo Palácio do Planalto é de causar vergonha ao mais refinado cara de pau, ao mais cínico malandro, ao mais empertigado chefe de quadrilha. Os partidos não pensam o país: sua dedicação exclusiva é, cada vez mais, se emancipar dos interesses nacionais; a partir da eleição dos seus candidatos, o primeiro gesto na posse é o de focar a reeleição, custe o que custar. E o custo desse esforço é o leilão diário dos ministérios, dos cargos nos vários escalões do poder.
O que o tucano Aloysio Nunes reivindica para o seu partido é o que todo brasileiro consciente quer de todo político em geral; que, ao menos, tenham a coragem (não a cara de pau) de esboçar um projeto que não seja o da ruína nacional. Aloysio pensa na Presidência da República, é natural que o faça, mas sua preocupação deveria ser com o aprofundamento da política, que perdeu a credibilidade (ou a governabilidade) e está no fundo do poço.
A realidade é que dos 29 partidos que trafegam sem destino pela democracia brasileira nenhum satisfaz a exigência de “formular propostas”, deficiência detectada por Aloysio no PSDB, mesmo diante de uma questão imediata como a eleição do (ou da) presidente da República. Na verdade, e pelo que se avalia da atuação dessas agremiações, o existe mesmo é uma coletânea de satélites orbitando a poupança dos brasileiros, disputando cada centavo produzido pelo suor da nação.
Com relação ao Executivo, funcionam como usinas de chantagem, e só. O que menos faz o Congresso brasileiro é legislar, mas sua capacidade de atender à enxurrada de medidas provisórias disparadas pelo Palácio do Planalto é de causar vergonha ao mais refinado cara de pau, ao mais cínico malandro, ao mais empertigado chefe de quadrilha. Os partidos não pensam o país: sua dedicação exclusiva é, cada vez mais, se emancipar dos interesses nacionais; a partir da eleição dos seus candidatos, o primeiro gesto na posse é o de focar a reeleição, custe o que custar. E o custo desse esforço é o leilão diário dos ministérios, dos cargos nos vários escalões do poder.
O que o tucano Aloysio Nunes reivindica para o seu partido é o que todo brasileiro consciente quer de todo político em geral; que, ao menos, tenham a coragem (não a cara de pau) de esboçar um projeto que não seja o da ruína nacional. Aloysio pensa na Presidência da República, é natural que o faça, mas sua preocupação deveria ser com o aprofundamento da política, que perdeu a credibilidade (ou a governabilidade) e está no fundo do poço.