Neste inicio de out/2011, tivemos noticias de muitas mobilizações dos Partidos Políticos, por conta da data para cadastramento ou filiação de pessoas, principalmente daquelas pessoas que no ano que vem, 2012, pretendem concorrem a uma vaga no Pleito Municipal de sua cidade.
Os partidos políticos, como todas as associações, são constituídos pela participação de pessoas simpáticas as suas diretrizes. Cada Partido tem uma corrente que defende: alguns primam pelo programa social, outros pela agricultora, outros pelo trabalho. Alguns são socialistas e outros capitalistas.
Em municípios pequenos, é comum e normal, a associação de nomes de pessoas aos partidos. Quase como uma fusão de pessoa e partido. Como se a pessoa fosse o partido. E claro, como tudo, este aspecto traz aspectos bons e aspectos ruins. Aos aspectos bons, podemos citar a confiança e o poder; aos aspectos ruins, o esquecimento dos programas do partido. Entre outros.
Muitas vezes, como o partido torna-se de um “dono”, torna-se tão particular que acaba esquecendo a própria política interna, o estatuto do partido. E esta “confusão” compromete os outros membros integrantes e mesmo a democracia.
Esta “autoridade centralizada” faz com que pessoas que “assinaram suas fichas” não tenham comprometimento com o partido e muitas vezes representam somente um número fictício para o Presidente, que ao consultar suas listas, vê um número de filiados, mas desses, participantes, talvez somente 10% dos nomes. E esse número fará uma grande diferença no contar dos votos na urna.
Como dizem: Políticos só procuram os eleitores em época da eleição. Seria bom, se pudéssemos receber convites e visitas em outras datas também e não somente quando “essas pessoas” precisam de nosso voto ou de nossa assinatura. (Carmen Zilch – out/2011)