Com os exemplos de sucesso nas eleições de 2010, o marketing digital deve ganhar cada vez mais espaço em 2012, aproximando-se mais do centro das campanhas. Como serão eleições municipais, deve-se focar no estreitamento das relações, se as compararmos às da corrida presidencial. Será mais difícil produzir uma mobilização massiva, pois não são mais as grandes causas nacionais que estão em jogo, mas será possível aglutinar grupos pequenos de pessoas em prol de diferentes causas, criando uma comunicação relevante e uma plataforma de relacionamento muito próximo com as pessoas de determinada região.
Esse relacionamento é o grande protagonista do marketing político em redes sociais. Quem tiver as propostas mais alinhadas com o público e souber conversar, escutando o que o eleitor tem a dizer, vai ganhar uma amplificação natural pelas redes. O papel das equipes de marketing digital dos candidatos deve ser instrumentalizar e alimentar esta militância dos eleitores.
De forma geral, a tendência é que, em 2012, as campanhas on-line se aproximem muito mais de um corpo a corpo virtual, com a comunicação direta ganhando mais importância dentro das campanhas e tirando espaço do marketing de ‘sabão em pó’.
Outra possível novidade é que talvez vejamos, pela primeira vez, campanhas financiadas em grande parte pelos eleitores via Internet. Em 2010, o TSE autorizou doações pela web, e a campanha de Marina Silva teve destaque nisso. Mas a doação de pessoa física é ainda exceção: ainda não temos esta cultura, como há nos EUA. Se as pequenas doações um dia suplantarem as dos grandes grupos econômicos, avançaremos rumo a governantes e legisladores independentes e democráticos.
Esse relacionamento é o grande protagonista do marketing político em redes sociais. Quem tiver as propostas mais alinhadas com o público e souber conversar, escutando o que o eleitor tem a dizer, vai ganhar uma amplificação natural pelas redes. O papel das equipes de marketing digital dos candidatos deve ser instrumentalizar e alimentar esta militância dos eleitores.
De forma geral, a tendência é que, em 2012, as campanhas on-line se aproximem muito mais de um corpo a corpo virtual, com a comunicação direta ganhando mais importância dentro das campanhas e tirando espaço do marketing de ‘sabão em pó’.
Outra possível novidade é que talvez vejamos, pela primeira vez, campanhas financiadas em grande parte pelos eleitores via Internet. Em 2010, o TSE autorizou doações pela web, e a campanha de Marina Silva teve destaque nisso. Mas a doação de pessoa física é ainda exceção: ainda não temos esta cultura, como há nos EUA. Se as pequenas doações um dia suplantarem as dos grandes grupos econômicos, avançaremos rumo a governantes e legisladores independentes e democráticos.
O Dia (Felipe Vaz)
