Agora que teve a sua emancipação legitimada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o município gaúcho de Pinto Bandeira terá que reconstruir o seu sistema político depois de 12 anos como um distrito de Bento Gonçalves.
Pinto Bandeira precisa migrar 2,3 mil eleitores para lá, entrar na lista de municípios do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ter eleições para prefeito para, a partir da posse, existir de fato.
“Estamos esperando efetivamente a realização das eleições do ano que vem. Porque o município só existe de direito, só vai se instalar de fato, com a posse do prefeito eleito”, disse o presidente da Associação de Moradores Pró-Município de Pinto Bandeira, João Pizzio, o principal batalhador pela emancipação.
Segundo ele, dos seis partidos existentes na cidade, quatro já formaram uma aliança e dois estão indo nesse caminho. “Qualidade de vida e a realização de um trabalho sem pressa e benfeito é o que pretendemos”, assinalou.