O vereador Marcílio Gomes (PSL) voltou a defender a emancipação de Messejana, ontem, durante pronunciamento na Câmara Municipal. De acordo com o parlamentar, o bairro tem sido esquecido ao longo dos anos pela administração de Fortaleza, que segundo ele, tem mostrado demasiado interesse com outras áreas da Capital cearense.
Segundo o vereador, algumas localidades como a Beira Mar, Aldeota, Papicu e Praia do Futuro têm recebido atenção da gestão atual em detrimento de outras áreas, como Messejana, o que contribui para o descontentamento da população. "Fortaleza só tem olhos para Beira Mar e para a Praia do Futuro por conta da Copa do Mundo. Enquanto isso, outros bairros ficam no esquecimento, como Messejana", salientou.
Ele informou ainda que recebeu mensagem, através das redes sociais, dando conta que a Assembleia Legislativa do Ceará havia indeferido o pedido de emancipação do bairro, por este não ser considerado um distrito. O vereador, no entanto, salientou que, de acordo com a Lei Complementar de 2009, a criação de um Município se dá por parte ou partes de territórios de determinada circunscrição administrativa, não sendo necessário, conforme defendeu, ser um distrito para tal feito.
"Indeferir esse questionamento é um crime, um aborto. Me mostre um Município emancipado que não tenha crescido. Eles muitas vezes crescem até mais que suas próprias cidades de origem", defendeu Marcílio apresentando como exemplos os municípios de Maracanaú e Itarema, que segundo defendeu, cresceram mais que Maranguape e Acaraú, de onde foram desmembrados.
O pedido de emancipação de Messejana ainda tramita na Assembleia Legislativa. Segundo Marcílio sua intenção não é se candidatar a qualquer cargo, seja no Legislativo ou Executivo, para a possível nova cidade, mas, conforme apresentou, seu pensamento está voltado para o bem daquela população.
Para que o bairro se transforme em Município é necessário que haja uma mudança na Constituição Federal concedendo, novamente, aos estados a competência para criar novas circunscrições administrativas. "Não é possível que fiquemos no escafandro da cidade, imensa e ´inadministrável´, que tem outras áreas como prioridade que não a Messejana", justificou.
Alguns vereadores apoiaram a iniciativa de emancipação de Messejana, lembrando, inclusive, que o Estado do Ceará criou menos municípios do que os estados do Piauí e Rio Grande do Norte. Em São Paulo, por exemplo, existe cidade com pouco mais de 800 habitantes. O vereador Leonelzinho Alencar (PT do B) ressaltou que os moradores de Messejana têm identidade peculiar com aquela região. "Quando alguém pergunta a um morador de Messejana onde ele nasceu, a resposta não será Fortaleza, mas sim, em Messejana", analisou.
Ele informou ainda que recebeu mensagem, através das redes sociais, dando conta que a Assembleia Legislativa do Ceará havia indeferido o pedido de emancipação do bairro, por este não ser considerado um distrito. O vereador, no entanto, salientou que, de acordo com a Lei Complementar de 2009, a criação de um Município se dá por parte ou partes de territórios de determinada circunscrição administrativa, não sendo necessário, conforme defendeu, ser um distrito para tal feito.
"Indeferir esse questionamento é um crime, um aborto. Me mostre um Município emancipado que não tenha crescido. Eles muitas vezes crescem até mais que suas próprias cidades de origem", defendeu Marcílio apresentando como exemplos os municípios de Maracanaú e Itarema, que segundo defendeu, cresceram mais que Maranguape e Acaraú, de onde foram desmembrados.
O pedido de emancipação de Messejana ainda tramita na Assembleia Legislativa. Segundo Marcílio sua intenção não é se candidatar a qualquer cargo, seja no Legislativo ou Executivo, para a possível nova cidade, mas, conforme apresentou, seu pensamento está voltado para o bem daquela população.
Para que o bairro se transforme em Município é necessário que haja uma mudança na Constituição Federal concedendo, novamente, aos estados a competência para criar novas circunscrições administrativas. "Não é possível que fiquemos no escafandro da cidade, imensa e ´inadministrável´, que tem outras áreas como prioridade que não a Messejana", justificou.
Alguns vereadores apoiaram a iniciativa de emancipação de Messejana, lembrando, inclusive, que o Estado do Ceará criou menos municípios do que os estados do Piauí e Rio Grande do Norte. Em São Paulo, por exemplo, existe cidade com pouco mais de 800 habitantes. O vereador Leonelzinho Alencar (PT do B) ressaltou que os moradores de Messejana têm identidade peculiar com aquela região. "Quando alguém pergunta a um morador de Messejana onde ele nasceu, a resposta não será Fortaleza, mas sim, em Messejana", analisou.
com informações: diário do nordeste
