O 4º Congresso Nacional do PT, que terminou ontem, em Brasília, aprovou a tática eleitoral e política de alianças para as eleições municipais de 2012, que permite coligações somente com os partidos da base aliada do governo federal.
Com a decisão, os diretórios municipais petistas ficam proibidos de aprovar coligações nos municípios com partidos de oposição ao governo federal. “Não faremos chapas com nossos adversários, PSDB, DEM e PPS. Teremos, sim, coligações com PMDB, com quem governamos centenas de cidades em todo o Brasil”, afirmou Falcão. Sobre o PSD, partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, mas ainda não aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Falcão afirmou que não se faz restrições a uma legenda que ainda não existe, mas cujos integrantes têm votado com o governo e tem a segunda bancada da Bahia.
Na sua resolução final, os militantes do partido da presidente Dilma Rousseff consideraram que é preciso acabar com o financiamento privado de campanhas políticas e as suas "nefastas consequências", para que haja "uma melhor correlação de forças políticas nas eleições brasileiras".
O PT declarou ainda que, nas eleições municipais de 2012, vai dar prioridade a candidaturas próprias, com o intuito de aumentar seu número de prefeitos e vereadores. Não é descartado, porém, o apoio a candidatos de partidos aliados.
O partido também quer fazer uma campanha pela regulamentação dos meios de comunicação no país, destacou o jornal Folha de S.Paulo.
Durante o encontro, o presidente da sigla, Rui Falcão discursou contra o que chamou de "jornalismo partidário" e defendeu a limitação do direito de propriedade de emissoras de rádio e de televisão.
com informações: Jornal do Estado.