O líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), afirmou há pouco que as irregularidades em convênios entre o Ministério do Turismo e entidades sem fins lucrativos tiveram início no governo anterior. Segundo ele, o repasse de recursos do órgão a organizações não governamentais cresceu nos últimos anos: de R$ 120 milhões em 2008 e R$ 104 milhões em 2009 para R$ 284 milhões em 2010, ano de eleições.
“Toda essa estrutura de corrupção no Ministério do Turismo tem partido, que é o PT. Tudo isso for gestado na época em que Dilma Rousseff era ministra da Casa Civil e influenciava áreas diversas, como o próprio ministério”, disse ACM Neto.
O líder do DEM participa de audiência pública com o ministro do Turismo, Pedro Novais. O ministro foi convidado para prestar esclarecimentos sobre um suposto esquema de desvio de recursos públicos na sua pasta. As suspeitas recaem sobre um convênio assinado pelo ministério e pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), alvo de investigação da Operação Voucher, da Polícia Federal.
O debate, que está sendo promovido por três comissões da Câmara (de Defesa do Consumidor; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Turismo e Desporto), acontece no auditório Nereu Ramos.
com informações da Agencia Câmara