Na corrida contra o prazo imposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os fundadores do PSD, novo partido encabeçado nacionalmente pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, precisam recolher mais 490 mil assinaturas até setembro, para poder participar das eleições municipais em 2012. Uma perícia contratada pelo jornal Folha de S. Paulo que analisou a lista de adesões em São Paulo e no Rio de Janeiro, entretanto, demonstra que parte das assinaturas supostamente colhidas na população é falsificada.
A reportagem teve acesso a cópias digitalizadas de três fichas de apoio ao PSD. Em todos os documentos a rubricas atribuídas a diversos eleitores foram feitas, na verdade, por uma mesma pessoa. Em uma das fichas, de 10 assinaturas coletadas, cinco foram feitas pela mesma pessoa. No documento do Rio, há adesão atribuída a um eleitor que morreu. A coleta de assinaturas do PSD já é investigada em Santa Catarina, Paraná, Amazonas e em São Paulo, por suspeita de irregularidades na coleta.