| Mayke Toscano/Hipernotícias |
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| Membros da associação recém-criada foram à AL discutir emancipação de distritos em Mato Grosso |
Defesa de criação de novos municípios foi debatido em sessão da Assembleia Legislativa
A emancipação de 20 distritos em Mato Grosso ganhou mais fôlego na Assembleia Legislativa, na sessão desta quarta-feira (15) com a criação de uma associação voltada exclusivamente para tratar do assunto, que foi discutido com representantes dos distritos e deputados estaduais. Porém, nem membros da associação e muito menos parlamentares apresentaram estudos sobre gastos para concretizar a emancipação dos distritos. Todos os custos para criação de municípios são arcados pelo Estado e União.
O coordenador da Associação Mato-grossense das Áreas Emancipadas e Anexadas (Amaea), Nelson Salim Abdala, disse que criar um município não é apenas gerar empregos, mas formar dignidade aos cidadãos e desenvolver a região. O autor do projeto de emancipação, deputado José Riva (PP), não participou da reunião.
Os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM), Ezequiel Fonseca (PP), J.Barreto (PR) e Adauto de Freitas (PMDB), estiveram na reunião e usaram a tribuna para defender a emancipação de 20 distritos no Estado. Falaram acerca do apoio do Congresso Nacional para que Mato Grosso volte a ter autonomia para criar outros municípios.
Para eles os 141 municípios que o Estado tem é muito pouco, já que a extensão territorial é expressiva. E que outras regiões menores do Brasil tem muito mais municípios que Mato Grosso, citando exemplo de Minas Gerais.
Para eles Estado só voltará a ter autonomia se houver pressão no Congresso Nacional e união entre Estado e municípios.
Para J.Barreto o Estado tem condições de criar outros muitos municípios. “Mato Grosso pode ter não só 141 municípios. O potencial é de haja mais de 171”, defendeu.
Deputado não soube dizer quanto o governo iria gastar para criar novos municípios, mas diz que gastos seriam poucos. “Vai gastar pouca coisa. Todos os distritos têm condições, vem de um preparo há 15 anos, alguns já tem uma boa infraestrutura. O governo terá muito mais ganho do que gasto”, disse.
Já para o deputado Dilmar Dal Bosco, a luta também é pela volta da autonomia de Mato Grosso em criar novos municípios. Para ele a emancipação traria desenvolvimento ao Estado, além disso tem distrito que falta tudo e fica dependente do município, que muitas vezes nem estão tão próximos.
Dilmar disse não saber o quanto Estado vai gastar com a criação dos municípios. “Não tenho uma estimativa de gastos, mas sei que vai melhorar. No distrito não tem saúde, tem que deslocar para a capital, o custo fica elevado. É melhor centralizar dentro do distrito para que a população tenha mais acesso”, enfatizou.
Para o deputado Adauto de Freitas, a emancipação só traz vantagem ao Estado e aos municípios, pois é uma forma de erradicar a pobreza e miséria extrema. Não soube dizer o que o Estado vai gastar com esses novos municípios mas disse que haverá lucro. “Seja qual for o gasto, é investimento. Investir hoje na sociedade para dar retorno no futuro”, completou.
Já o deputado Ezequiel Fonseca, disse que de emancipação entende, pois ajudou a emancipar seu município, Reserva do Cabaçal. Para ele o governo nada vai gastar.
“O governo não vai gastar nada, apenas vai dividir o “bolo tributário”. Ele defende que o Estado tem 56 pedidos de emancipação e mais de 50% deles já estão prontos.
Após término da reunião foi redigido documento e encaminhado ao Congresso Nacional informando sobre a criação da Associação Mato-grossense das Áreas Emancipadas e Anexadas (Amaea) e também pedindo a autonomia do Estado.
fonte: Hiper Notícia - Muito mais que informação.
